Desventuras

Desventuras (Já não lhe sinto mais)

Como fazer pra lidar com a indecisão? A agonia? Contra o relógio?
O tempo parece se arrastar quando necessito de uma resposta
A insônia havia batido à minha porta de forma tão forte que chegava a gelar a barriga
E eu me perguntava sempre: E se eu dissesse " Eu te amo" resolveria?
E se eu fizesse tudo diferente, você acreditaria em mim?
Restariam esperanças? Estaríamos mesmo dispostos a começar de novo sem formalidades?
Aos trancos e barrancos, sustentei minhas culpas e dúvidas
Esperei demais, corri demais sem direção, eu sei
Mas vi que estava errada em buscar respostas sem ao menos saber quais eram as perguntas que me afligiam
Não me arrependo do que me transformei agora
De uma nova fase que finalmente deixei entrar pela porta da frente
O amor me sorriu novamente com um sorriso inocente
Agora esse "gelo na barriga" não me traz medo nem agonia
Traz algo bom, algo novo, que me estimula
Que me faz querer encontrar este novo amor o mais breve possível
E entre tantas desventuras, finalmente consegui enxergar
Que o fim pode ser um novo começo
É só arrancarmos o mal pela raiz
Ainda que lhe rendam lágrimas, ainda que doa
Há e haverá sempre um novo jeito pra recomeçar.



PS: Não espere dos outros aquilo que nem você mesmo sabe se pode ou poderá oferecer.
Antes, analise os fatos, pois muitas das vezes tentamos buscar culpados pelas nossas atitudes impensáveis, mas esquecemos que em alguns casos o culpado está diante do espelho.